sábado, dezembro 04, 2010

Deixar a Austrália parte 2

Para mim é inevitável a comparação com a minha outra visita à Austrália. Muita coisa foi diferente mas não consigo dizer de qual gostei mais.

A primeira viagem foi pouco planeada feita no improviso e "seguindo a trilha" dos viajantes de quem fui recebendo conselhos. As espectatívas que tinha em relação ao que queria obrigatoriamente ver foram atingidas, de tudo o resto foram largamente suplantadas.
Esta segunda viagem foi planeada e replaneada (demasiado?) ao pormenor e demasiadas vezes: primeiro por ter adorado a primeira e ter esperança de voltar rapidamente (de 2006 a 2009 foi sempre "a viagem a fazer no próximo ano"), depois quando decidi que viria em Abril de 2010, e re-alinhei novamente os meus planos quando se prespectivava ter companhia nas 3 primeiras semanas, quando a viagem de Abril foi cancelada e pensei que a adiaria para 2011, e quando tudo se conjugou para viesse finalmente em Outubro. Trouxe o guia de viagem da OZ e não o abri, já sabia tudo de cor.
É certo que poderia ter ficado menos dias em Broome ou Darwin e mais em Exmouth, parado em Monkey Mia ou completado o sul da WA visitando (pelo menos) Albany e Esperance, mas não me escapou nada do que queria mesmo ver e desta vez a lista era considerável.
As únicas (ligeiras) decepções acabaram por ser Broome e o mergulho no Ningaloo reef (Exmouth e Coral Bay). São, é certo, diferentes na época alta.

As melhores partes, como já esperava, foram os imensos parques nacionais, poderia mesmo descrever esta viagem como "a dos 5 K's" (Kakadu, Katherine gorge, Kimberley, Karijini e Kalbarri). Rottnest e Coral Bay foram excelentes para quebrar o rtimo das longas viagens com boa praia e snorkel. Perth, Darwin e Margaret River são apenas bons pontos de paragem para ver o que há à volta.
Também a Austrália (e o mundo) estão diferentes desde 2006. Está mais cara com a valorização do AUS$ de 0,63 para 0,74. Está mais restrita com a mudança das leis de imigração em 2009, mas esta mudança ainda não teve efeito (que já cá estava mantem os direitos que tinha quando chegou), tem menos estrangeiros apenas em turismo, tem mais imigrantes (canadianos, ingleses, alemães e japoneses) à procura de emprego por 1 ou 2 anos. Encontrei mais Suiço-alemães (mais até do que qualquer outra nacionalidade), canadianos e australianos a viajar, e como era de esperar, menos irlandeses, espanhóis e italianos .
A costa oeste e o topo norte é um pouco diferente da costa este: menos pessoas, piores transportes, mais deserto. Mas é tudo inconfudivelmente Austrália, mesmo Darwin com a sua humidade tropical, mesmo Broome com a sua praia paradisíaca e sol escaldante. O que achei mesmo diferentes são as moscas: adaptadas à terrivel falta de humidade do deserto atacam-nos a face, entram-nos nos olhos (alguma vez mataram uma mosca ao pestanejar?), na boca, nas narinas e nos ouvidos e viajam nas costas nos turistas em grupos de 20 a 50.

Não descarto a hipótese de voltar, mas sem ser a trabalho teria que ser para rever alguns dos locais mais marcantes. O Sul da Austrália e Victoria não me atraem. A Tasmania sim mas não o suficiente para todo este tempo de voo. Viver por cá seria bastante agradável mas com poucas hipóteses dado o actual estado das coisas.

As fotos destes últimos dias são 3 de Pemberton (uma pequena cidade no sul da WA que remete mais para uma paisagem que se imagina no interior do Canadá ou Noruega), 2 da praia de Scarborough e 2 da praia de Cottesloe ambas nos arredores de Perth.



terça-feira, novembro 30, 2010

O SW da Australia

Mais algumas fotos do SW. 3 de Busselton local do maior cais do hemisferio sul, 4 de geographe bay, 2 de hamelin bay, 2 do cabo leeuwin, 4 da vegetacao local bem diferente do resto da Australia.















Margaret River e arredores

2 fotos de Preverly park (a foz do rio margaret), 2 de lake cave, 2 de uma vinha e da prova de vinhos, a primeira casa do SW, 3 fotos do rio margaret e 2 do centro de margaret river.