sexta-feira, maio 05, 2006

O verdadeiro início da viagem

O tempo que passei no Brasil não devia contar para esta viagem, foi apenas um stopover para rever família e amigos. No Chile é que se inicia realmente a minha odisseia, a viajar sozinho e sem um sitio marcado para ficar.
Mas começou mal, quando cheguei a Guarulhos descobri que o voo tinha uma hora de atraso, e face ao actual estado da Varig isso podia ser o primeiro indício de que seria cancelado.
Aproveitando o excesso de tempo, de stress e de Reais que ía ter que carregar até Lisboa, aproveitei para comprar uma massagem ali mesmo no aeroporto.
Numa palavra - excelente. Pena não have no aeroporto de Lisboa, pelo menos nunca vi. Sei o que alguns amigos meus vão dizer: "Macho que é macho só é massajado se para no fim comer a massagista". Enfim... só fala assim quem nunca teve uma hérnia na coluna.
A partir daí tudo se compôs, o voo saiu com o atraso previsto e ainda deu de bónus uma vista linda, voando sobre os rio Tiéte e Paraná e por fim os Andes.
Nem os meus receios de apanhar frio (esqueci-me de colocar algo mais quente na bagagem de mão) à chegada se confirmaram, quando aterrei em Santiago estavam uns deliciosos 21 º C.

quarta-feira, maio 03, 2006

São Paulo a cidade sem fim






Esta cidade não tem fim, para qual lado que eu olhe só se vê cidade. Mesmo subindo nos prédios mais altos, e são bem altos, só se vê cidade.
Não é bonito, mas tem outras vantagens, é o lugar onde se encontra de tudo, dizem eles que tem mais pizzarias do que em Roma, mais restaurantes restaurantes portugueses que em Lisboa (dizem eles...) e mais restaurantes japoneses que em Toquio, os filmes americanos estreiam no dia seguinte à estreia mundial, tem os melhores espaços culturais, hospitais e rede de transportes da américa latina. Exagero? Talvez, mas não anda longe. Não é a cidade que eu escolheria para viver mas já vivi em piores lugares.
Esta paragem foi mesmo só para rever familia e amigos.
Ficam aqui umas fotos do parque Ibirapuera, comigo com a Ana e a Mariana, de Itariri, uma cidade no sul do estado onde o meu bisavô fundou o seu império e eu e o meu primo Guilherme num restaurante Uruguaio espetacular.

Obrigado ao Alex, Ana, Fernanda, Almir, Michele, Guilherme, tia Ilsa, Patricia, Cicinho e Felipe, por me aconherem em suas casas.

A vista do corcovado

Finalmente as fotos

















Obrigado ao Gonçalo e Daise por me receberem tão bem no Rio.