terça-feira, novembro 13, 2007

Recife é barra pesada

A primeira impressão confirmou-se, Recife é um esgoto!

Vai muito para além das questões ecologico-sanitárias em que, acreditem ou não, a "Veneza do Brasil" bate KL, Cairo e até Casablanca (tudo cidades com predominancia islamica... até pensei que aí era pecado reciclar, limpar ou cheirar bem).

Nem em nenhuma das que referi, nem em São Paulo, nem no Rio e muito menos em Bangkok senti receio de andar na rua de dia, só no Recife.

Recife é a evitar e nem a praia de Boa Viagem nem o centro histórico justificam qualquer paragem aqui.

Ficam as fotos do centro histórico, por esta ordem: 2 fotos da ilha de Santo António, a igreja de Santo António, o teatro Santa Isabel, a biblioteca municipal, uma das pontes para Santo António - a primeira construída no Brasil, o marco zero - supostamente onde recife foi fundado, a praça do polo bom jesus, a fortaleza de São João Batista do Brum e a catedral matriz da Boa Vista.














domingo, novembro 11, 2007

Explicando o paraíso

Alguns dados sobre Fernando de Noronha:
- Herdou o nome de um nobre a quem foi atríbuida no seculo XVI chamado Fernão Loronha que nunca lá pôs os pés.
- É o mais pequeno local do mundo (cerca de 7 por 3 km ) com o seu próprio fuso horário.
- Durante muito tempo foi colónia prisional, depois base militar (chegou a ser conquistada por holandeses, espanhois e italianos) e só em 1989 voltou ao estado de Pernanbuco.
- Segundo os guias mais conceitoados tem uma (praia do Sancho, da qual publico as 4 últimas fotos) das três melhores praias do Brasil e mais outra na lista das 10 melhores.
- É o local do mundo onde é mais provável ver um golfinho, segundo o IBAMA apenas 5% dos dias não aparecem, e muitas vezes são aos milhares.

Mas Noronha é muito mais do que se aprende no "ilha tour", tem uma mística especial e tem para mim um significado especial, foi o primeiro local para onde fui de férias sem comprar um “pacote” e esse foi o primeiro passo para me tornar um viajante. A ideia irrealista de abandonar tudo e refazer a minha vida na ilha não me saí da cabeça enquanto cá estou, e só depois de me forçar a voltar me apercebo do absurdo.
Até o que não parece perfeito tem o seu factor positivo. Os preços ultra-inflacionados e as dificuldades logisticas para chegar às melhores praias e aos melhores locais de mergulho são o que afasta o turismo de massas da ilha, ou pelo menos dos ditos locais.