sexta-feira, junho 23, 2023

Costa de Apolo

Na riviera ateniense como é chamada, nem tudo o que brilha é ouro. É destino de praia para gregos principalmente para atenienses, diz-se que é para quem falta orçamento para ir para as ilhas.
Os destinos mais badalados são uma decepção: Astir é para milionários; Glyfada funciona como hub com grande parte dos hotéis, restaurantes e serviços na zona mas só uma ridícula "praia" junto à marina, a partir daí e desde 2019 é um estaleiro de obras durante 3 km; logo a seguir fica Voula, com uma praia organizada cara, muito barulhenta e suja, cujo atrativo é transformar-se em clube noturno depois do pôr-do-sol, em Voula há uma praia pública mas pequena demais para a procura; nesta zona salva-se o lago Vouliagmeni, com entrada paga e por vezes lotado é certo, mas com um cenário magnífico e água cristalina a 25° C 😎.
Tentando fugir a tudo isto, orientado a seguir pela costa para Sul, Varkiza e Yabanaki vistos do autocarro pareciam sofrer dos mesmos problemas, Agia Marina seria a hipótese seguinte mas errei o momento de sinalizar a paragem e terminei na praia de Kropia... para um dos melhores dias de praia desta viagem.
Fotos do elétrico que liga Glyfada a Atenas, 3 da igreja de Glyfada, 2 da praia de Voula e o clube de praia "Athines By The Sea", a praia da marina de Glyfada, a praia pública de Voula, 3 do lago Vouliagmeni, a praia de Kropia e outras 2 pequenas praias vizinhas onde teria sido possível esconder-me de uma multidão.


















quarta-feira, junho 21, 2023

Cabo Sounion

No extremo Sul de Attica fica o cabo Sounion, com magnífica vista da costa mas principalmente conhecido pelo templo de Poseidon do sec. V BC.
O branco resplandecente do templo era a primeira coisa que avistavam os antigos navegadores gregos quando se aproximavam da costa, dando-lhes o conforto de saber que já estariam perto de casa.
Também inspirou Byron a o mencionar em Don Juan, e (reprovável!) a esculpir o seu nome numa das colunas.
Próximo há também as ruínas de uma fortificação romana e de um templo de Athena do sec. VI.









segunda-feira, junho 19, 2023

Mais de Andros

Andros é tudo o que uma ilha grega devia ser: não ter aeroporto, para manter os charters à distância mas ter várias ligações diárias de ferry aos portos de Atenas (na época alta são 5 ferrys para Rafina); ter praias de verdade com areia dourada e água cristalina (são 52, algumas bem extensas), com bons acessos (mais de metade fica perto do asfalto); com bons restaurantes (confirmo) e bons hotéis (confirmo), sem preços exorbitantes (confirmo); com pelo menos um centro de mergulho (confirmo); ter algo mais do que praia (Chora é um belo passeio, e o meu guia de viagem diz-me que há dezenas de passeios pela montanha para todas as dificuldades).

Andros focou por ver, nem a chuva foi desculpa, 4 dias nunca seria suficiente principalmente sem carro. O primeiro indício foi ao pesquisar quais as melhores praias surgiu a lista das 25(!!!) melhores.

As fotos são 7 em Batsi (a segunda maior cidade) incluindo as praias de Mpasi e Stivari, depois as praias Kytri, Agios Petros, 2 de Gold beach e 3 de Vitali.

A última sou eu a observar um peixe-leão.

















 

Chora (aka Hora, aka Andros)

Chegando ao limite Este de Attica também aqui não me detive e segui ainda mais para Este, para a ilha Andros (ilhas Celíacas), ainda conhecida como Hydroussa.
A capital da ilha - Chora, também conhecida pelo nome da ilha - é um pequeno vilarejo adormecido que (nem sempre) acorda com a chegada de uma nova lufada de turistas, e nem são tantos assim.
Fica numa elevação que separa duas baías. Seguindo pelo centro em direcção ao mar a cidade afunila em direcção à rua principal pedonal (a primeira da Grécia), qual passadeira de pedra, que nos dirige inevitavelmente para a praça final, um grande promontório branco semelhante à proa de um navio onde está uma enorme estátua de bronze de um marinheiro.
Em frente fica um ilhéu com a ruína de uma fortaleza veneziana do sec. XIII, e atrás deste também num ilhéu fica um pitoresco farol com mais de 120 anos (destruído na segunda guerra e reconstruído igual), o primeiro farol a ser retratado num selo grego. Pelos lados da proa vêem-se bem cada uma das baías cada uma com a sua praia.