Rijeka

E agora algo totalmente diferente...

Rijeka é uma cidade tipicamente austríaca (vê-se por todo o lado a necessidade de afirmação arquitetónica dos Habsburgos), ou não fosse este o principal porto do império e durante muito tempo o único da Áustria. Avenidas largas arborizadas e pequenos jardins, mas também o pragmatismo de ter um porto virado para a indústria e comercio de mercadorias, não para turismo e recreação. A cidade tem 3 pontos turísticos: o castelo, a igreja de N.S. da neves e a rua pedonal chamada de korso onde ficava a antiga muralha que ruiu com um terramoto no sec. XVII. Tudo isto se vê num hora.

E o primeiro dia com chuva a sério tornou mesmo este dia diferente.

As fotos são 2 da igreja de N.S. das neves, 1 do início da escadaria de 561 degraus de onde se iniciam as procissões para a dita igreja, 2 do castelo e 1 da vista deste em direcção ao porto, do korso, a torre do relógio, a catedral, 2 edifícios no centro e o porto.

A riviera de Makarska

Na costa a Sul de Split há uma zona conhecida como a riviera de Makarska.

Só de passagem consegui algumas fotos desta zona onde era possível parar, faltou pelo menos das praias de Brela e Drvenik.

As fotos são 1 dos lagos de Bacina, 3 de praias em Gradac,  2 mosteiros em Makarska, a cidade de Makarska vista do miradouro, e 3 praias na zona de Makarska.

A ilha Lokrum

Mesmo em frente a Dubrovnik (10 minutos de ferry) a luxuriante ilha de Lokrum é o escape ideal da cidade.

Pequenas enseadas ou entrada no mar pelas rochas, um pequeno lago salgado interior, um forte que serve também de miradouro sobre Dubrovnik, um pequeno jardim botânico, um convento em ruínas (por onde também passou o Game of Thrones) e vários casais de pavões. É fácil passar aqui o dia entretido.

Cavtat

A 45 minutos de autocarro mas parece a uma galáxia de distância. Cavtat é uma vila tranquila que o turismo ainda não corrompeu. 

Duas igrejas antigas (uma delas com um vitral magnifico), um mausoléu megalómano, duas bonitas praias, muito bons restaurantes com preços razoáveis na marina que só por si valiam a viagem de Dubrovnik. 

Duvrovnik, a pérola do Adriático

Tal como fascinou Byron, de quem roubei a descrição do título, é fácil sermos enfeitiçados pela cidade velha de Dubrovnik. Milhares percorrem diariamente estas ruas de mármore em admiração sem duvidar que estão numa fantasia medieval, ou mais recentemente, num episódio do Game of thrones. Tudo em volta parece lutar pela nossa atenção exclusiva - as muralhas e fortificações medievais, os edifícios barrocos ou o azul turquesa do Adriático, mesmo as ruas laterais, vielas e escadas de acesso têem algo que nos diz estamos a pisar história.

Gostei também das igrejas - a catedral, a igreja jesuíta e o mosteiro franciscano - que estão nas 5 primeiras fotos.

Mas se cidade velha não é só a muralha, Dubrovnik não é só a cidade velha.

Dubrovnik é uma cidade em que é difícil viver. Os turistas são demais e os preços exorbitantes, quase não há jardins ou árvores ou sombra, o trânsito caótico e o estacionamento em segunda e terceira fila uma necessidade sem a qual a cidade não sobrevive, o espaço para construção é escasso (alguns dos que poderiam ser subúrbios da cidade estão na Bósnia, Sérvia ou Montenegro) e a única forma da cidade crescer é montanha acima, para o monte Srd (do topo do qual tirei a foto seguinte, a que tem o teleférico) que tem uma inclinação aproximada de 10%.

As restantes fotos são das praias: Banje, Copacabana (conheço praias melhores com este nome), Uvala e Bellevue, mas como ouvi um local referir "a melhor praia? é a rocha mais próxima de onde entrar na água em segurança".