sexta-feira, setembro 28, 2018

Canea ou (C)hania

É incontornável a comparação com Heraclion. O centro histórico de Chania é menos europeu e mais árabe, menos renascentista e mais medieval, menos bem conservado e menos monumental, mais genuíno, remediado e cheio de vida e de caráter. Heraclion é um "pequeno hotel boutique" rodeado por uma cidade que funciona á parte, Chania é um "caótico acampamento cigano" e tudo o que há à volta funciona por causa dela. Lembra-me alguns bairros antigos de Lisboa.
6 fotos das ruas do centro histórico de Chania, a parte que não está apinhada de turistas. E depois o "resto", 3 do magnífico museu arqueológico na igreja de são francisco do sec. XVI, a catedral, 2 do porto, a antiga mesquita, o farol, a igreja de agios nikolaus, a igreja de san rocco e o mercado central.






















quarta-feira, setembro 26, 2018

Planalto lasithi

O planalto de lasithi fica a 900m de altitude entre duas da maiores montanhas de Creta. O seu micro-clima permite cultivar de tudo e esta pequena zona é considerada o celeiro de Creta. Algumas da aldeias e mosteiros nunca se renderam aos turcos apesar da ocupação de quase 300 anos. Aqui encontra-se a Creta rural e mais autentica.
As fotos são 1 do mosteiro Panagia Kardiotissa do seculo xiii com magnificos frecos no interior mas proibidos fotografar, 3 do mosteiro de Kerá do seculo xiv, 2 da gruta Dikteon onde supostamente nasceu Zeus, 2 da paisagem no planalto e 1 de árvore com 2000 anos e com uma base de 16m de diametro.










segunda-feira, setembro 24, 2018

Minóicos

Creta foi o primeiro local da Europa onde surgiu uma civilização avançada, os Minóicos. Conteporâneos do antigo Egipto e da Mesopotânea tiveram a sua época de ouro por volta de 1700 BC, sobreviveram a vários terramotos e tsunamis até que, já enfraquecidos foram conquistados pelos Micênicos (gregos do continente).
Fotos são 9 do palácio de Knossos e 5 do magnífico museu arqueológico de Heraklion.















Heraklion, Iraklio, Hpak∆eio, Handakas, Megalo Castro ou Candia

Esta cidade teve tantos nomes quantos donos. Fundada por minoicos, que se tornaram micenicos, foi usada pelos sarracenos como a capital do comércio de escravos do este do mediterrâneo até que os bizantinos perderam a paciência e invadiram, só para a venderem 2 séculos depois aos venezianos.
Sob domínio de Veneza tornou-se um centro artístico, e uma fortaleza defendida com unhas e dentes contra os cada vez mais ameaçadores otomanos, que finalmente a tomaram no século xvii o que representou o declínio final de Veneza no comércio do mediterrâneo.
No final do século xix, depois de um motim turco que matou alguns soldados e o consul inglês, o ingleses libertaram-na, mas só 20 anos mais tarde passou a ser a capital.
Hoje é a quinta maior cidade da Grécia e está longe de ser o típico tranquilo destino de férias. Tem uma beleza não convencional, que primeiro se estranha depois se entranha, os principais monumentos estão quase todas na mesma rua pedonal apinhada de turistas e esplanadas mas agradável mesmo é perdermo-nos nas ruas do centro histórico, nos restaurantes e cafés locais, nos mercados das ruas pedonais ou na marginal que parece dançar entre as fortalezas, a marina e o velho porto veneziano.
Fotos são 3 da igreja Agio Titus, da fortaleza do porto veneziano, da Loggia hoje câmara municipal, 2 da fonte Morosini e 2 da igreja de São Minas.