sexta-feira, junho 03, 2022
Península Peljesac
quarta-feira, junho 01, 2022
Korcula (a ilha)
terça-feira, maio 31, 2022
Hvar (a ilha)
O restante da ilha de Hvar não podia contrastar mais com a cidade de Hvar.
São pequenas aldeias adormecidas em que a vida se passa nos 2 ou 3 cafés da praça principal. Alguns edifícios antigos parece estar assim porque não valia a pena ou os esqueceram de modernizar, não por conservação histórica. Stari Grad tem também os seu labirintos e vielas, em que curiosamente não achei nenhuma em linha reta.
Fotos são 6 de Stari Gradi, 4 de Jelsa e 1 da praia de Milna.
Hvar (a cidade)
Hvar é a cidade mais importante da ilha com o mesmo nome.
Na época alta mais 20.000 almas perdem-se por este labirinto de escadas e vielas, rodeadas pela muralha do sec. XIII e pelos palácios góticos. Muitas (demasiadas) atraídas pela fama das melhores festas em clubes locais ou na praia e pela marina com iates grandiosos, onde o que é preciso é ser visto.
Nada disso lhe tira o proveito de ser também a mais bonita e conservada cidade medieval de que tenho memória. A cereja no topo do bolo é a praia Pokonji dol a cerca de 2km do centro, com um pouquinho de areia, água turquesa e um restaurante fantastico a 3 metros do mar. A última foto é da vista do restaurante.
domingo, maio 29, 2022
Split, uma cidade que se descasca às camadas
É isso mesmo, como uma cebola.
Por fora a camada mais rude da zona industrial e urbana, cruzada por viadutos, avenidas com muito trânsito e passeios que servem de estacionamento, é a parte da cidade que produz e não nos deixa pensar que esta é uma cidade-museu. Onde fica o museu arqueológico já destacado, o estádio do Split (primeira foto), as praias Bacvice, de que não gostei (segunda foto) e Kastelet (terceira foto), muito boa, e o parque Marjan o pulmão da cidade, a quarta foto é do miradouro do parque. É fácil não gostar desta zona, é preciso procurar bem para achar algo agradável à vista.
A parte mais central da cidade é glamorosa e vive à volta da marina, do passeio marítimo e alguns edifícios renascentitas bem conservados. Fotos da praça Brace Radic, do teatro nacional, da igreja e mosteiro de S. Francisco, a praça do povo, a praça da República, a avenida pedonal Marmontova e o passeio marítimo com as esplanadas de frente para o mar. É fácil não gostar desta zona, é tudo demasiado caro, há demasiados turistas, principalmente demasiados acabados de sair do ferry, cruzeiro, iate, autocarro ou comboio (sim, tudo fica nesta zona) a arrastar malas e mochilas.
O verdadeiro centro histórico (o centro do centro) é o que está em volta do palácio de Diocleciano, precisamente para dentro das antigas portas da cidade (duas primeiras fotos são da porta de ferro e da porta de prata). As fotos seguintes são do templo de Júpiter transformado em batistério depois do sec. VII e a figura na pedra é a do primeiro rei croata (importante por ser a mais antiga representação de um rei croata), depois da entrada da catedral de S. Domnio, do seu interior (2) e da vista da sua torre, as duas últimas da entrada e interior do palácio de Diocleciano.
É fácil não gostar destes edifícios antigos onde é preciso pagar para entrar, da calçada torta onde não é difícil cair ou torcer um pé, de subir um monte de degraus estreitos e inclinados, de andar constantemente aos encontrões com enormes grupos de turistas em visita guiada e sem conseguir uma foto sem que alguém se coloque em frente.