Sibenik vive à sombra das vizinhas capitais de província mais famosas - Zadar e Split - mas gostei da cidade, o centro histórico medieval não é a incoerência de estilos das outras cidades, a marina não é algo de que os turistas tomaram conta e o azul da àgua cria um contraste agradável com branco dos edifícios medievais.
A jóia é a catedral de São Tiago (nas 2 primeiras fotos) que demorou 105 anos a construir e que tem características pouco usuais, como o friso com 71 cabeças em caricatura (foto 3), dizem as más línguas que as mais cómicas são dos tesoureiros municipais mais forretas que não financiaram o projeto como esperado, e o magnífico batistério a que a foto 4 não faz justiça.
Gostei também do relógio de àgua da praça central (última foto).
Ugljan é a ilha que fica logo em frente a Zadar. São 20 minutos de ferry para uma zona de subúrbio para quem trabalha em Zadar, ou de casa de férias para quem vem de longe.
As muitas pequenas marinas e enseadas com um mar muito transparente, frequemente à sombra de pinheiros sugerem o abrandar de ritmo e desfrutar da calma, mas não para mim. Aluguei uma bicicleta por um dia e fiz 45 km em busca das melhores fotos.
Depois recuperei "à sombra" da montanha de gelado da última foto.
Passeio a norte de Zadar, primeiro paro em Nin, local de 2 igrejas do sec. XI (as 2 primeiras fotos) e a primeira catedral da Croácia do sec. VI (terceira foto) várias vezes destruída e reconstruída até que no sec. XIII lhe acrescentaram uma torre com sino (quarta foto).
Continuo para Norte para a ilha de Pag, onde é difícil achar uma árvore, primeiro para a cidade de Pag (3 fotos seguintes da cidade de Pag e arredores) e depois Novalja e praias à volta (as 2 primeiras da praia de Rucica, a terceira da famosa praia Zrce, local de festivais de música mas que fora desses dias parece um estaleiro de obra, e a seguinte da cidade de Novalja).
No regresso a Zadar pelo continente só uma praia próximo a Karlobag me chamou (a última foto).
Zadar é uma cidade que respira história. Vêem-se claramente marcas da passagem de romanos e venezianos, a necessidade de uma muralha pela eminente invasão dos otomanos durante quase 200 anos, e a influência arquitetónica do império autro-húngaro.
Não tem uma imagem ou figura icónica para figurar num postal. O famoso orgão do mar não é mais do que uma curiosidade e a horda de recém-desembarcados de cruzeiros cansa à vista e ao ouvido.
Com uma tarde de sol e 30°C preferi rapidamente a "praia" (com aspas porque não tem areia!). Ao longo de um paredão a sul da cidade velha à muita escolha, as 3 últimas fotos são dessa zona.
