sábado, outubro 13, 2018

Rethymno

O nome desta cidade fez me errar e engasgar, e muitas vezes a referi como Retmino para supresa seguida de incompreensão e depois gozo dos locais.
É a terceira maior cidade de Creta e sede municipal, é também a única "grande" cidade com uma praia decente (última foto).
A cidade velha é a maior e a melhor conservada, talvez não tenha monumentos tão fotogénicos, o mais icónico é a fortaleza das duas primeiras fotos, mas é a mais agradável de passear.

















sexta-feira, outubro 12, 2018

Preveli

O mosteiro de Preveli do século XVII esteve muitas vezes envolvido nas guerras de resistência contra a ocupação otomana, mas a sua contribuição para história mais relevante foi muito mais recente. Na segunda guerra escondeu durante vários meses 78 combatentes aliados e facilitou a evecuação de mais de 5000.
Próximo fica a praia de Preveli, uma das melhores, apenas lhe falta areia...






quinta-feira, outubro 11, 2018

Plakias e Myrthios

Plakias pode já não ser o humilde vilarejo de pescadores que se formou na década de 60 porque, é verdade, o turismo de massas já aqui chegou, mas de todos estes destinos foi o que me pareceu menos claustrofóbico e mais seguro de um crescimento sustentado. Há bastante espaço para mais hotel e apartamentos de temporada, os restaurantes, os cafés e as praias não estão lotados, os 6 supermercados são suficientes.
Já Myrthios é a vila original, mas agora uma cidade fantasma, só umas poucas viúvas e 3 restaurantes resistem apesar revelar todo o seu encanto nas pequenas ruas do interior da vila, bem cuidado e fotogénico mas deserto.
Fotos são 3 de Myrthios, Plakias vista de Myrthios, Plakias e Myrthios no topo da montanha, o velho moinho de Myrthios com cerca de 400 anos, as 2 praias de Plakias e uma outra vista Plakias.












A trilha de imbros

Imbros gorge tem 1,60 metros de lado na sua parte mais estreita. Durante a segunda guerra bastava 2 soldados da resistência para guarda-la e os alemães acabaram por nunca vir por aqui.
Hoje é mais uma caminha pela montanha que atraí os turistas. Faz-se bem.














segunda-feira, outubro 08, 2018

Sfakia

Chora Sfakion, assim se chama a cidade onde terminam os ferries vindos de Gavdos ou da movimentada trilha de Samaria, de onde partem autocarros na direção de Chania.
Esta cidade e toda esta zona tiveram a sua contribuição para a história e o seu momento de glória. Rodeada pelas "montanhas brancas" com 2500 metros e com muitas aldeias apenas acessíveis por mar fez os locais difíceis de bater, algumas aldeias nunca foram conquistadas por venezianos ou turcos. Aqui se dizia viviam os verdadeiros cretenses, e por aqui passaram Alexandre, o grande, São Paulo, e quase todas as cruzadas a caminho de Jerusalém. Foi o ponto inicial de grandes revoltas contra os turcos nos sec. XVIII e XIX, e esconderijo da resistência durante a segunda guerra mas de tão destruida que foram estas aldeias e de tão difícil ser a vida por aqui foi sendo abandonada.
Em 1770 tinha 15000 habitantes, agora tem 2500. A estrada chegou na década de 60 e na década de 70 a trilha de Samaria entrou na rota dos turistas, e a necessidade de transportá-los para Chania re-criou das cinzas a cidade de Chora Sfakion.
Agora são basicamente 5 ou 6 restaurantes, 5 ou 6 hoteis e pensões, a padaria, os bombeiros, a paragem de autocarros, o porto e a polícia, e isso é suficiente para a fazer a sede de município de Sfakia, mas sem nada que me mostre que aqui é Creta, aqui é Sfakia.
Fotos são 5 de Chora Sfakion (incluindo a praia) e 3 da cidade vizinha Frangocastello (incluindo as praias), com imensa história mas quase deserta.