sábado, setembro 16, 2006

Ayutthaya

Ayutthaya é um local fantástico e este blog não ficava completo se não o incluísse.
A primeira foto parece ser dedicada ao clube que mais alegrias me dá. Este ano, apesar da forte concorrência de um outro clube da segunda circular, esse título será do meu Sporting.









1 comentário:

Anónimo disse...

Sou do Sporting desde criança. Desde o tempo em que o futebol se jogava aos domingos à tarde e nós, que morávamos longe de Lisboa, ficávamos colados ao rádio a ouvir as emoções que nos eram transmitidas por vozes de nomes como Romeu Correia, Fernando Correia, Ribeiro Cristóvão, Alves dos Santos e outros.
Era o tempo em que os laterais avançavam pelo campo como se fossem extremos...
Era o tempo em que os resumos dos jogos passavam na televisão única aos domingos à noite, a horas certas e sem intermináveis "programas de publicidade" pelo meio...
Era o tempo em que "A Bola" e o "Record" eram jornais publicados a preto e branco, duas ou três vezes por semana, e eram esperados nos quiosques como autênticas relíquias...
Era o tempo em que uma equipa envergava um equipamento numerado de 1 a 11.
Era o tempo em que uma entrevista exclusiva era uma entrevista exclusiva...
Era o tempo em que havia um dia da semana chamado quarta-feira para a realização dos jogos das competições da UEFA, assim nascendo a expressão “quarta-feira europeia”...
Era o tempo em que não havia publicidade a estragar as camisolas...
Era o tempo em que não era preciso ter o nome dos jogadores na camisola, porque eles eram facilmente identificados, pois representavam o mesmo clube anos a fio...
Foi em criança que comecei a ouvir relatos de golos de jogadores talentosos como Eusébio, Chico Gordo, Jacinto João, Vítor Baptista, Nené, Fernando Gomes, Cubillas, Seninho... Mas só conseguia vibrar com o relato das portentosas defesas de Vítor Damas, Botelho ou Conhé, com os eficazes e oportunos cortes e desarmes de Laranjeira, com a espectacular fantasia de Fraguito, e com os golos “sem apelo nem agravo” de Hector Yazalde, de Marinho, de Manoel, de Keita, de Manuel Fernandes, de Rui Jordão. Os golos do Sporting, claro. E não sei por que motivo. Ou até sei. É que uma paixão não se explica. Sente-se e vive-se.
Começou na década de setenta do século passado, quando os títulos começavam a escassear no Sporting, e atravessou intacta o período mais longo da história do clube sem vencer campeonatos, que durou entre 1982 e 2000.
Este blog é um espaço de futebol para os que gostam de futebol, que vai procurar ser atractivo e interessante, transmitindo a visão de um sportinguista a quem quiser passar por aqui, nomeadamente os que gostam do Sporting.
A blogosfera é um espaço indubitavelmente democrático. Como em todos os lados onde há liberdade de expressão, a opinião é livre, sendo certo que os factos são sagrados. E, como tal, os factos podem ser merecedores de aplauso ou assobio, tendo, no entanto, o Sporting como denominador comum. Afinal, a força e o crédito de qualquer opinião também se medem pela sua sinceridade intelectual.
O blog chama-se "O Leão da Estrela". Por nenhum motivo especial. Não tem nada a ver com o filme, embora fosse inspirado nele. É apenas um nome, que tem o "Leão", que é o animal de estimação de qualquer sportinguista, e a "Estrela" de que a equipa principal de futebol do Sporting precisa para conseguir alcançar os seus objectivos.
O sucesso deste blog passa também pela vossa participação, desde logo através da leitura dos conteúdos que aqui serão lançados, mas também com as vossas notícias, curiosidades ou opiniões, sobre o futebol em geral, e o futebol do Sporting em particular, que podem mandar por e-mail. Se tiverem fotos antigas de jogadores, treinadores ou dirigentes do Sporting, agradeço. Críticas e sugestões também serão bem recebidas. Obrigado! E viva o Sporting!...