- o Nordeste da ilha, a este de Cruzinha da Garça e a norte de Paúl é verde e fertil devido às enormes ribeiras e a um micro-clima mais chuvoso, produz-se aqui mais do que no restante Cabo Verde, e chegam muitos turistas para caminharem nas espantosas trilhas pelas montanhas, há quem diga as melhores de Africa depois do Kilimanjaro. Esta zona alberga 2/3 da população da ilha, Ribeira Grande (na verdade são 2 ribeiras enormes que aqui desaguam) é a segunda maior cidade da ilha e tem um aeroporto desativado por falta de segurança. O mar é muito agitado por isso a pesca é limitada.
- o "resto", com a exceção de uma pequena ribeira a norte da vila de Curral das Vacas, varia entre o montanhoso, o árido e o estéril, no periodo das chuvas que nesta zona dura 2 meses consegue-se alguma produção agricola para subsistência mas se não fosse a pesca e produção do Nordeste morreria-se aqui à fome e mais ainda à sede. Aproveitando o mar mais calmo além da pesca local também são atraídos para aqui turistas para mergulho e pesca desportiva. É aqui que se situa a maior cidade da ilha - Porto Novo - onde está o Governo da ilha, o porto e onde estará o futuro aeroporto.
Com a exceção de Chipre (ou talvez mesmo considerando Chipre) não poderia haver maior rivalidade numa mesma ilha. Nos argumentos contra o centralismo de Porto Novo estão os preços cobrados nas taxas portuárias e nos transportes. Todos os turistas com destino ao Nordeste têm que entrar por aqui e pagar o transporte (ao incauto turista que chega pela primeira vez chega a ser cobrado 4 vezes mais ir de Porto Novo a Ponta do Sol do que quando volta de Ponta do Sol a Porto Novo). Toda a produção do Nordeste tem que ser escoada para outras ilhas por este porto e pagar aqui taxas.
Fotos da chegada a Porto Novo, um furo de pesquisa de àgua numa ribeira seca no centro da ilha subsidiado pela UE, 2 fotos de mergulho próximo a Porto Novo, do ilhéu Lombo de Boi (excelente local de mergulho) e do farol que fica em frente.
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