terça-feira, junho 07, 2022

Duvrovnik, a pérola do Adriático

Tal como fascinou Byron, de quem roubei a descrição do título, é fácil sermos enfeitiçados pela cidade velha de Dubrovnik. Milhares percorrem diariamente estas ruas de mármore em admiração sem duvidar que estão numa fantasia medieval, ou mais recentemente, num episódio do Game of thrones. Tudo em volta parece lutar pela nossa atenção exclusiva - as muralhas e fortificações medievais, os edifícios barrocos ou o azul turquesa do Adriático, mesmo as ruas laterais, vielas e escadas de acesso têem algo que nos diz estamos a pisar história.

Gostei também das igrejas - a catedral, a igreja jesuíta e o mosteiro franciscano - que estão nas 5 primeiras fotos.

















Mas se cidade velha não é só a muralha, Dubrovnik não é só a cidade velha.

Dubrovnik é uma cidade em que é difícil viver. Os turistas são demais e os preços exorbitantes, quase não há jardins ou árvores ou sombra, o trânsito caótico e o estacionamento em segunda e terceira fila uma necessidade sem a qual a cidade não sobrevive, o espaço para construção é escasso (alguns dos que poderiam ser subúrbios da cidade estão na Bósnia, Sérvia ou Montenegro) e a única forma da cidade crescer é montanha acima, para o monte Srd (do topo do qual tirei a foto seguinte, a que tem o teleférico) que tem uma inclinação aproximada de 10%.

As restantes fotos são das praias: Banje, Copacabana (conheço praias melhores com este nome), Uvala e Bellevue, mas como ouvi um local referir "a melhor praia? é a rocha mais próxima de onde entrar na água em segurança".







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