Coríntia teve uma história tumultuosa, seja por ser a porta de passagem para Penopolese seja pelo desejo ancestral de ligar o mar Iónico ao mar Egeu.
Começo pela fortaleza, usando a enorme montanha de rocha apelidada de Acrocorintia como defesa natural, romanos, francos, turcos, venezianos e bizantinos, todos a usaram como a principal defesa da região, sempre acrescentando novas muralhas, bastiões ou portões.
Subi até meio "conquistando" os 3 portões iniciais (3 primeiras fotos) - turco, franco e bizantino - até à capela bizantina (fotos 4 e 5) e à cisterna (fotos 6 e 7), depois o meu inimigo calor levou a melhor e tive que voltar para trás. As 2 fotos seguintes são da vista na direcção da cidade.
Descendo o castelo em direcção à cidade chego às ruínas arqueológicas da antiga Coríntia. Com a excepção do templo de Apolo das fotos 2 e 3 as construções são da época romana, por estas ruas pregou São Paulo aos Corintos, de que são prova as Epístolas com esse nome. O pequeno mas excelente museu de apoio tem bonitas peças, gostei particularmente dos mosaicos e das pedras tumulares (fotos 7 a 11).
Depois do inconquistável castelo e das ruínas da cidade antiga segui para o istmo.
A construção do canal foi idealizada pela primeira vez por um antigo rei de Coríntia no sec. VII BC, e Nero chegou a iniciar a obra para a abandonar pouco depois, mas até ao sec. XIII usavam-se passadeiras empedradas e toros para auxiliar os marinheiros a empurrar pequenos navios pelos quase 7 km que separam o mar Iónico do mar Egeu. Finalmente no final do sec. XIX um projeto de 12 anos realizado por 2 engenheiros húngaros conseguiu abrir um canal de 23 metros de comprimento e 90 metros de altura.
As fotos não fazem justiça à imponência do local (reparem no "barquinho" a atravessar o canal lá no fundo na segunda foto).
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