terça-feira, maio 09, 2006

O parquímetro humano

O Chile tem um sistema de pagamento de estacionamento nas cidades bastante simples e eficaz.
Cada rua é controlada por um cidadão devidamente identificado que anota a que horas chegaste (normalmente até te as diz logo que deixas o carro para que não haja mal entendidos) e quando voltas pagas-lhe o correspondente a 300 pesos por cada meia hora (equivale a 0,5 €).
Não têm os problemas de Lisboa: condutores que não pagam apostando na sorte, parquímetros avariados e que não dão trocos, arrumadores mal encarados que te riscam o carro se não deres o suficiente, e aqui ainda pagas sempre a quantia certa (quantas vezes fui tratar de um assunto para o qual devia demorar 10 minutos e afinal foram 2 horas, ou o inverso, depois de estacionar e pagar 2 horas descubro que onde queria ir está fechado ou mudou de local).

5 comentários:

Anónimo disse...

O problema é quando o pessoal quer ir embora e o funcionario não anda por perto : )
Parece-me um sistema ainda um pouco antiquado.

Um abraço Jacquet. Boa continuação da tua aventura.

_NS_

PJ disse...

Não há grandes possibilidades disso acontecer. Fica lá sempre alguém o tempo todo das 7 às 20:30.
Revezam-se por turnos, comem no local e nas ruas com mais movimento há 2 ou 3 a controlar.
Se chegas perto das 20:30 pagas adiantado.

Anónimo disse...

volta meni. PJC

Anónimo disse...

a mi me encanta el chile tambien...gostei da sugestão dos parquímetros...vou tentar propor isso aqui em cpo de ourique....pode ser que pegue..mas gosto sobretudo da mobilização da sociedade civil...temos mesmo muito a aprender...

Anónimo disse...

Em que cidade é que vivem???

Na minha, eu também tenho "parquímetros humanos"´... e ajudam a estacionar e tudo. E dizem coisas engraçadíssimas como "não deixe nada à vista na carroça"!

E mais: só se paga Eur 0,50 (e se não tiver, aceitam-se cigarros, bebidas, aspirinas p'rós miúdos, etc.) independentemente do sítio onde se estacione e do tempo que se demore(e se esse sítio tiver parquímetros, existe sempre a garantia que estes serão devidamente destruídos se começarem a funcionar...)

Lisboa rulaaaaaaa!